Restando pouco menos de um ano para a eleição municipal, o cenário de Tubarão já começa a ser aquecido com o surgimento de nomes que podem concorrer. O cenário foi frontalmente abalado pela renúncia de Joares Ponticelli (PP) e Caio Tokarski (União) dos postos de prefeito e vice, respectivamente, após a Operação Mensageiro.
Caio era cotado como favorito absoluto da disputa, após quebrar o recorde de maior votação proporcional da história da cidade em 2022, quando obteve quase 25 mil votos na disputa para uma cadeira na Câmara dos Deputados. Após a renúncia, no entanto, Caio tem se mantido reservado e distante das articulações.
O nome natural passa a ser o do prefeito Jairo Cascaes (PSD), que chegou ao posto após uma eleição indireta. É o nome mais cotado dentro da aliança do governo, que reúne ainda PP e PL, entre outras siglas. Jairo também detém a sua marca histórica: é o vereador mais votado da história do município, com 3.093 votos em 2004, à época pelo PDT.
Lançado informalmente como pré-candidato, o ex-governador Carlos Moisés (Republicanos) também traz uma marca. É dele a maior votação da história de Tubarão a qualquer cargo: 49.984 no segundo turno de 2018, quando chegou a 86% dos votos contra Gelson Merísio (PSD).
Há ainda o secretário da Casa Civil Estêner Soratto da Silva Júnior (PL), o mais votado da cidade na disputa para uma cadeira de deputado estadual na cidade em 2022, com 15.259 votos.
Deka May (PP) foi o mais votado da cidade para vereador em 2008 e para deputado estadual em 2014. Passou anos afastados das disputas eleitorais por conta de demandas pessoais, mas está de volta ao cenário.
No campo da oposição, o ex-prefeito Olavio Falchetti (PT) obteve 26.921 votos no pleito de 2012, quando foi eleito. Sua administração antecedeu a de Joares e Caio.
José Luiz Tancredo (MDB) acumula quatro mandatos de vereador, além de passagens por secretarias da gestão municipal. Tem a seu favor a marca de líder da bancada de oposição no legislativo. Foi candidato a prefeito na eleição indireta e obteve cinco dos 15 votos do plenário.
Fonte: Sul Agora