O prefeito de Tubarão, Jairo Cascaes, assumiu a presidência da Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel). A decisão foi tomada devido ao prazo legal de descompatibilização dos prefeitos que disputarão as eleições este ano. “Mesmo a legislação exigindo que precisamos sair quatro meses antes do pleito, decidimos já renunciar pensando na organização e processos da entidade. Me sinto honrado pela oportunidade de ter presidido a Amurel e tenho certeza que o prefeito Jairo realizará um excelente trabalho”, ressalta o prefeito de Armazém, Luiz Paulo, que assumiu a associação em janeiro.
Com vasta experiência na gestão pública e um compromisso firmado com o desenvolvimento regional, Jairo se diz preparado para enfrentar os desafios e trabalhar em prol do progresso e bem-estar dos municípios da região de Laguna.
Na coletiva de imprensa da assinatura da ata de posse, na última sexta, o prefeito fez um balanço de sua gestão, falou dos desafios desde que assumiu a prefeitura, em agosto de 2023, e citou os próximos investimentos, principalmente em obras que integram um pacote a ser anunciado em breve e dos compromissos financeiros da administração. Jairo cumprirá o mandato como presidente até o final deste ano. “Com a saída do prefeito Luiz, e o gesto de renúncia do primeiro vice da Amurel, o Beto Kuerten, prefeito de Braço do Norte, consegui a oportunidade de ter essa experiência e poder contribuir com a Amurel e os municípios da região em todas as ações realizadas aqui dentro. Para mim é motivo de muita alegria saber que depois de uma trajetória política, iniciando em 2004 como vereador, prefeito, secretário de Estado, estou assumindo o cargo de presidente da associação”, disse o prefeito da Cidade Azul, que ocupava o cargo de segundo vice-presidente da Amurel.
Foco na prefeitura
Ainda no evento da Amurel, o prefeito Jairo Cascaes anunciou que não será candidato à reeleição em Tubarão. Ele disse que vai se dedicar ao cumprimento do mandato, atuando com responsabilidade para que o próximo prefeito possa encontrar boas condições de administrar o município.
O prefeito destacou a necessidade de se dedicar a questões cruciais para as contas do município, como o pagamento das prestações do Finisa (empréstimo contraído para a realização de obras ainda durante o governo Joares) e a necessidade de quitar a dívida de ISS com os bancos.
Em agosto do ano passado ele foi eleito prefeito na eleição indireta realizada após as renúncias de Joares Ponticelli (PP) e de seu vice, Caio Tokarski (União), investigados pela Operação Mensageiro.
Fonte: Diário do Sul