Com o objetivo de esclarecer sobre a conscientização e também identificar os sinais em crianças e adolescentes, a Casa Guido, em parceria com a Unesc, realizou na noite dessa quarta-feira, dia 6, o 1º Simpósio de Câncer Infantojuvenil de Criciúma. O evento foi ancorado pelo renomado médico onco-hematologista pediátrico Dr. Amilcar de Azevedo, que veio de São Paulo para compartilhar de seu enriquecedor conhecimento na área.
O evento, que teve início às 19 horas, ocorreu no Auditório Ruy Hülse, direcionado a acadêmicos e profissionais da área da saúde. Os presentes tiveram a oportunidade de desfrutar da vasta experiência do Dr. Almicar, que abordou temas como sinais e sintomas do câncer infantojuvenil, casos clínicos e leucemia na infância.
O médico se aprofundou ainda nas principais manifestações clínicas do câncer em crianças e adolescentes, apresentando casos reais, oferecendo uma perspectiva prática e atualizada para o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer.
“Sabemos que o diagnóstico precoce é uma das chaves efetivas e eficazes para que o paciente tenha uma chance de cura com qualidade de vida, podendo chegar aos seus 80 anos mesmo tendo enfrentado um câncer na infância. Está é uma oportunidade de ouro para os acadêmicos se aperfeiçoarem, bem como os profissionais da saúde”, salienta a a Biomédica e Doutora em Ciências pela USP, Lisienny Rempel, que é coordenadora do Programa Diagnóstico Precoce da Casa Guido.
Dr. Amilcar atua na direção técnica do Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr. Domingos Boldrini, maior centro de pesquisa em oncologia pediátrica da América Latina, localizado em Campinas, São Paulo. Devido à sua vasta experiência, ele trouxe diversos casos clínicos de crianças e adolescentes, para exemplificar de forma mais clara, mostrando de que forma se pode identificar os possíveis sinais da doença.
“Hoje, o intuito do encontro teve dois propósitos: apresentar o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil mostrando de forma prática, com casos clínicos para que possamos alertar em relação a isso. Em uma segunda parte, pegamos o exemplo da leucemia linfoide mostrando o desenvolvimento da doença e do tratamento ao longo dos anos, também mostrando a importância da ciência, da pesquisa. Nenhum câncer poderá ser curado se não for por meio da pesquisa. Enquanto não atingirmos 100% de cura não podemos sossegar em relação às pesquisas, novas abordagens e avanços tecnológicos”, enfatiza o palestrante.
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