Em Criciúma, uma mulher de 19 anos, foi indiciada por fazer vilipêndio de cadáver, utilizando um osso humano na prática de ‘magia negra’ para atingir um ex-companheiro. A 2ª Delegacia de Polícia de Criciúma finalizou o inquérito policial e o caso agora segue para o Ministério público (MP).
Conforme o delegado Marcio Neves a acusada nega o crime, embora confirme ter feito outro trabalho para o ex-companheiro. O osso se trata de um fêmur e foi encontrado no dia 30 de junho deste ano, com uma vela e um bilhete com o nome e a data de nascimento da vítima amarrados com uma linha preta, na casa da ex-sogra, no bairro Vila Nova Esperança. A Polícia Militar (PM) esteve no local na data e apreendeu o material. Ainda de acordo com o delegado ainda não ficou esclarecido de onde veio o osso.
Foi com o auxílio de câmeras de monitoramento, que a polícia conseguiu reunir indicativos de que a mulher esteve com o próprio carro no local. Segundo o relato do ex-companheiro, a mulher jogou o material na casa da mãe dele após ameaçá-lo, como forma de ‘fazer ou desejar-lhe o mal’.
O delegado explicou que a mulher negou ter envolvimento no crime no primeiro interrogatório. No segundo interrogatório ela confirmou ter feito ‘um trabalho’ para o ex-companheiro, mas que isso não teria acontecido na casa, e teria usado apenas farinha “na encruzilhada”, pois ‘não atua nessa linha (do mal) da religião’. Ela alegou que agiu assim para que ele parasse de persegui-la.
Sobre perseguição, a mulher foi orientada e registrou um Boletim de Ocorrência (BO), seguido do requerimento de Medidas Protetivas de Urgência.
Fonte: Engeplus