Na semana passada o governo do Estado anunciou um pacote de R$ 230 milhões para desachatar a tabela da rede estadual de Educação, utilizando recursos do Fundeb – a chamada descompactação salarial.
A proposta é um modelo de remuneração que diferencie os rendimentos dos professores de acordo com tempo de serviço público e qualificação. “O problema é que o governo anunciou, mas não apresentou para o sindicato nada oficial, que é o que estamos aguardando”, reforça o coordenador do Sinte.
“Queremos que eles nos apresentem a tabela com os valores para entendermos, inclusive, como será feito e de quanto será o pagamento do reajuste. Até porque são 80 mil trabalhadores da educação estadual. Não sei como este valor irá cobrir o reajuste necessário”, completa.
Distribuição
O pacote prevê que 100% do Fundeb – o Fundo Nacional da Educação Básica – seja utilizado para o pagamento dos professores. Hoje, as promoções do magistério ocorrem por mérito ou por tempo de serviço. Com essa medida, o governo do Estado pretende remunerar os profissionais que buscam se especializar – fazem mestrado ou doutorado, por exemplo.
Os R$ 230 milhões deverão ser distribuídos proporcionalmente em todos os níveis de carreira. A ideia é iniciar o novo sistema de valorização ainda este ano, com um modelo de transição, segundo o governo.
Fonte: Diário do Sul