A fêmea de elefante-marinho segue sendo monitorada por órgãos ambientais e pela Polícia Militar Ambiental (PMA) após dar à luz na última sexta-feira, dia 11, na Praia do Siriú, em Garopaba. Conforme informações divulgadas pelo Instituto Australis, órgão ambiental que registrou a ocorrência, a fêmea pode permanecer até 20 dias ou mais no mesmo local amamentando o filhote.
Para manter a segurança da fêmea e, principalmente, do recém-nascido, o órgão ambiental reforçou que é importante as pessoas manterem distância de até 50 metros dos animais marinhos, não deixando também animais domésticos chegarem perto. No local, foi feito uma barreira de contenção para sinalizar o limite de aproximação adequado.
“O monitoramento da ocorrência é realizado por nossa equipe e conta com o apoio da equipe médico-veterinária da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), que seguirá acompanhando o caso. É provável que o nascimento, seja algo que nunca havia sido registrado no Brasil”, informou o instituto ProFRANCA.
Maus-tratos de animais silvestres
Segundo informações da Polícia Militar Ambiental, com base na Lei n.º 9605/98, é crime, com pena de prisão de seis meses a um ano, além de multa, para quem matar, perseguir, caçar ou apanhar animais silvestres. “A pena é aumentada pela metade se o crime for cometido contra espécie rara ou ameaçada de extinção”, reforçou a PMA.
O contato para acionamentos para este tipo de ocorrência pode ser feito pelo número do contato 0800-642-3341.
Fonte: Engeplus