O Criciúma deu adeus a Copa do Brasil na noite desta quinta-feira, dia 23, após perder para o Bahia por 2 a 0, no estádio Heriberto Hülse. No primeiro jogo da terceira fase, o Tigre já havia sido derrotado por 1 a 0. O técnico Cláudio Tencati avaliou o duelo e também a eliminação da competição. “Sabíamos do jogo da volta, acompanhamos vários jogos do Brasileiro e esse comportamento do Bahia não foi apenas conosco. O Bahia foi fora, buscou o resultado contra o Botafogo e outros grandes jogos que já fez, então é uma equipe muito qualificada, no entanto, que a superioridade do adversário aconteceu nas substituições da reta final. É uma equipe que vai brigar por título, está demonstrando isso já no início, então a gente sabe dessa questão, mas o Criciúma fez um grande jogo, um jogo organizado, uma partida de pressão, um duelo de exigência mesmo no sentido ofensivo, o time foi para cima, buscou desde o começo”, observou o comandante tricolor.
Para o Tencati, o Criciúma fez um jogo organizado e os gols do Bahia saíram apenas no final do segundo tempo em virtude da pressão do Tigre para conseguir abrir o marcador. “A gente soube valorizar cada momento do jogo, por exemplo, nós estamos jogando em casa num 0 a 0, e no final do jogo fomos buscar o gol. No Brasileirão, vamos manter a equipe organizada até o final, porque hoje o time estava muito bem, não só antes como depois com as mudanças dos jogadores que entraram. Nosso time cresceu e manteve a pressão, e é uma pena que o gol não saiu para levar para os pênaltis pelo menos. E a derrota realmente, se a gente falar de justiça no futebol, claro que não tem, mas não era um jogo para a gente perder de 2 a 0”, ressaltou.
O comandante tricolor elogiou a equipe do Bahia, mas afirmou que o Criciúma foi superior. “Nós fizemos um jogo aberto, inclusive melhor, em vários momentos que o próprio Bahia, isso as pessoas têm que reconhecer”, comentou.
Fellipe Mateus
O meia Fellipe Mateus saiu aos 20 minutos do segundo tempo com dores no joelho direito, mas Tencati garantiu que ele está bem. “O médico falou que não é nada grave, mas ele teve como se fosse uma entorse e, ao mesmo tempo, teve uma sobrecarga no joelho, então ele sentiu. O Fellipe ainda tentou voltar, mas não tinha tanta firmeza no equilíbrio e ele optou por não permanecer, e foi correto”, frisou.
Pressão do adversário
Tencati ressaltou que o Criciúma poderá receber pressão dos adversários dentro do estádio Heriberto Hülse, pois enfrentará grandes equipes na Série A. “O torcedor vai ter que entender que em alguns momentos isso é normal [pressão adversária], nós vamos estar jogando com grandes equipes aqui. Então, vai levar perigo, é normal. Isso é confronto de alto nível, nós estamos na elite do futebol brasileiro. Então o torcedor vai ter que acostumar que a gente vai ser mais pressionado em casa”, adiantou.
Eder
O atacante Eder sentiu a panturrilha e, por isso, não foi titular e entrou apenas no segundo tempo. “Na segunda-feira, na representação, a gente fez um trabalho tático visando o jogo. Na primeira parte, ele já sentiu um pouco mais. Seguramos a segunda parte do treino para não ter nenhum problema. Conversamos com ele também, ele entendeu que era melhor, inclusive, esperar. E, por isso, que a gente tomou a decisão de ele não iniciar o confronto”, pontuou. O próximo compromisso do Criciúma ocorre no dia 2 de junho, às 16 horas, diante do Palmeiras, pela 7ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O jogo acontece no estádio Heriberto Hülse.
Fonte: Engeplus