Durante o debate da Globo, realizado na noite de quinta-feira, 3 de outubro, o tempo fechou entre Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB).
A candidata à prefeitura de São Paulo o acusou de utilizar um “gesso cenográfico” em seu braço. O debate foi o último antes do primeiro turno das eleições municipais, e a deputada federal usou o momento para criticar o adversário.
Tabata destacou, primeiramente, que é a “única candidata” que consegue vencer tanto Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito, quanto Pablo Marçal no primeiro turno.
Em seguida, ela mirou suas críticas diretamente no ex-coach e candidato, alegando que ele não estaria falando a verdade sobre sua condição física.
“Para a gente ver como a mentira está até na pequena coisa,. Esse homem está há três semanas com esse gesso cenográfico, a gente sabe que não tem nada ali, mas ele continua encenando. Quem mente do pequeno ao grande não merece nossos ouvidos”, disparou a candidata do PSB, ao criticar Marçal.
Pablo Marçal sofreu uma lesão no punho direito após um incidente com José Luiz Datena (PSDB) no debate da TV Cultura, que aconteceu em 15 de setembro. Na ocasião, Datena arremessou uma banqueta em sua direção, o que resultou na lesão. Desde então, Marçal aparece com o braço imobilizado em suas aparições públicas.
Resposta de Pablo Marçal
Pablo Marçal, em resposta à acusação, utilizou um tom mais leve e bem-humorado para se defender, até mesmo fazendo referência a um meme popular da apresentadora Xuxa Meneghel.
“A doutora Claudia aqui do lado falou que meu gesso é fajuto. Ela chama Claudia, senta lá Claudia”, declarou Marçal, fazendo uma referência ao segundo nome da candidata, Tabata Claudia Amaral.
A frase usada por Marçal remete a um famoso momento da apresentadora Xuxa, quando comandava um programa infantil, e acabou se tornando um meme conhecido nas redes sociais.
Além da lesão no punho, Pablo Marçal sofreu uma fratura no sexto arco costal, que também comprometeu sua recuperação. O candidato já havia afirmado em outras ocasiões que, devido à intensa agenda de campanha, o curativo no braço precisou ser reforçado, pois muitos eleitores acabam espremendo seu braço durante eventos públicos.
Marçal justificou o uso contínuo da proteção, explicando que a imobilização foi necessária para evitar o agravamento da lesão e que não havia qualquer falsificação em seu tratamento.