Claudia Sheinbaum, presidente do México, sofreu assédio sexual na rua, na última terça-feira, 4 de novembro, quando um indivíduo tentou beijá-la e apalpa-la.
Imediatamente, um segurança interveio e afastou o homem, que aparentava estar sob efeito de álcool ou drogas. De acordo com as autoridades, o agressor foi identificado como Uriel Rivera e entregue à Promotoria de Crimes Sexuais.
Claudia Sheinbaum reagiu com compostura ao incidente. Ela permitiu a retirada de uma foto com o agressor, deu um tapinha em suas costas e manteve o ritual de interação com o público.
Desdobramentos e simbolismo maior
Em coletiva realizada na quarta-feira, 5 de novembro, a presidente afirmou que registrou denúncia formal “como mulher, não apenas como presidente”.
Ela questionou: “Se fazem isso com a presidente, o que acontecerá com todas as outras mulheres?” A frase ganhou repercussão nacional.
A titular da Secretaria das Mulheres, Citlalli Hernández, repudiou o ato, denunciando “visão machista” que normaliza invasão ao espaço e ao corpo feminino.
Especialistas em direitos humanos destacam que o episódio simboliza a realidade de milhões de mulheres mexicanas, que vivem assédio cotidiano e enfrentam índices elevados de agressões.
Mesmo frente ao ataque, Claudia Sheinbaum recusou reforçar sua proteção pessoal ou alterar forma de contato com o público, reforçando que sua postura de proximidade permanece intacta.
Fonte OFuxico