Paul McCartney, de 81 anos, defendeu Beyoncé em meio à polêmica do lançamento da regravação de Blackbird, clássico dos Beatles, na última semana. Ele disse estar orgulhoso pelo trabalho que ela fez.
“Estou muito feliz com a versão de Beyoncé da minha música ‘Blackbird’. Achei que ela fez uma versão maravilhosa, e reforça a mensagem de direitos civis que me inspirou a escrever essa música antes de tudo. Acho que a ela fez um trabalho fabuloso, e indico a todos que não ouviram a faixa a darem uma olhada. Vocês vão amar!”, escreveu Paul.
McCartney ainda contou que ficou feliz pela música ter sido inserida no projeto Beyoncé, Act ii – Cowboy Carter.
Paul ainda revelou que a versão de Beyoncé só dá mais força para o que ele quis debater nos anos 60: a segregação racial.
“Falei com ela no FaceTime, e ela me agradeceu por escrever e deixá-la fazer o cover. Eu disse que o prazer era todo meu, e disse que achei a versão da música arrasadora”, continuou.
“Quando via na televisão cenas no início dos anos 60 em que garotas negras a serem expulsas da escola, achei chocante e não consigo acreditar que ainda nestes dias existem lugares onde este tipo de coisa acontece ainda hoje. Tudo o que minha música e a versão fabulosa de Beyoncé possam fazer para aliviar a tensão racial, seria uma coisa fantástica, e me deixa muito orgulhoso”, finalizou.
Blackbird escrita em 1968 por Paul McCartney e inspirada no Little Rock Nine, grupo de nove estudantes negros que se matricularam em uma escola anteriormente só para brancos, após uma decisão da Justiça dos Estados Unidos declarar o fim da segregação em escolas públicas.
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