Paolla Oliveira conquistou uma vitória judicial ao impedir a reativação de um perfil no Instagram que utilizava sua imagem sem autorização para promover casas de apostas.
O administrador da página havia processado a Meta, empresa responsável pela rede social, pedindo não apenas que a conta voltasse ao ar, mas também uma indenização de R$ 15 mil por danos morais.
A atriz, inclusive participou do processo como assistente de defesa da plataforma, que manteve a remoção do perfil. A decisão então se deu através da juíza Elaine Faria Evaristo. Ela fundamentou o veredito na violação dos direitos de imagem, proteção garantida pela Constituição. No caso de figuras públicas como Paolla, aliás, exige maior cuidado. A magistrada considerou que o uso indevido ocorreu de forma comercial e sem o consentimento da artista, o que reforçou a gravidade da infração.
Durante o julgamento, a Meta argumentou que a suspensão do perfil ocorreu por descumprimento dos Termos de Uso e das Diretrizes da Comunidade. Paolla sustentou que a exploração de sua imagem para divulgar jogos de azar contrariava seus valores pessoais e feria sua integridade profissional.
Com o processo julgado improcedente, o autor da ação recebeu condenação a arcar com as custas processuais. Além disso, pagará honorários advocatícios equivalentes a 20% do valor da causa, montante dividido entre os advogados da empresa e da atriz.
Controle nas publicidades
Paralelamente à disputa judicial, Paolla tem mantido uma postura rigorosa em relação às propostas publicitárias que recebe. Durante a exibição do remake de “Vale Tudo”, em que interpreta Heleninha Roitman, personagem que enfrenta um processo de reabilitação, a atriz recusou campanhas relacionadas a bebidas alcoólicas.
A decisão, segundo pessoas próximas, visa evitar qualquer associação entre a trama vivida na novela e marcas comerciais, preservando a coerência entre sua atuação e sua imagem pública. A postura foi elogiada nos bastidores da Globo, que destacam o cuidado da artista com o impacto que o enredo pode provocar no público.
Fonte OFuxico