A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) iniciou uma investigação na tarde de terça-feira (22) para apurar possíveis infrações cometidas pela pedagoga Silvana Taques Elias dos Santos, de 51 anos, em relação à mensagem enviada para a filha, a atriz Larissa Manoela. As informações são do site G1.
Na mensagem, Silvana utilizou o termo “macumbeira” ao se referir à família do noivo da atriz, André Luiz Frambach, que pratica a doutrina espírita kardecista. No entanto, tal terminologia é considerada depreciativa quando utilizada para se referir às religiões de origem africana.
“Esqueci de te desejar… que você tenha um ótimo natal aí com todos os guias dessa família macumbeira. kkkkkk”, escreveu Silvana, em mensagem enviada à filha no Natal de 2022, pelo Whatsapp.
A abertura dessa investigação se deu em resposta a um relato de discriminação religiosa e preconceito apresentado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro.
“A configuração desse ato discriminatório apresenta-se como formas contemporâneas do racismo, que objetiva preservar a incolumidade dos direitos da personalidade, como a essencial dignidade da pessoa humana. Deve-se inibir, desse modo, comportamentos abusivos que possam, impulsionados por motivações subalternas, disseminar criminosamente o ódio público contra outras pessoas em razão de sua religião”, diz a comissão em documento enviado à publicação.
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