Luana Piovani não deixa assuntos delicados passarem despercebidos. Convidada do “Acessíveis Podcast”, apresentado por Mari Moon e Titi Müller, a atriz narrou detalhes do que sofreu após denunciar uma agressão sofrida na relação com Dado Dolabella, entre 2006 e 2008, que levou o ator a ser condenado pela Lei Maria da Penha, em 2014.
Na conversa, falou sobre a repercussão do caso. De acordo com ela, o fundo do poço da situação foi a falta de apoio do público e até de colegas. As coisas seriam diferentes se acontecesse
“Eu fui agredida numa época que não tinha rede social, hashtag, close, post falando ‘Mexeu com uma, mexeu com todas’. Eu fui espizinhada pela mídia e pelas pessoas. Eu só tive o apoio dos meus amigos mais próximos e da minha família. As pessoas faziam chacota com o que eu tinha vivido”, afirmou.
A artista, que vive em Portugal atualmente, lembrou que tinha um contrato com a Globo para cumprir. Fazer o trabalho foi um martírio, principalmente porque a própria equipe do programa tentou censurá-la.
“Eu tinha fechado um trabalho com a Rede Globo antes disso acontecer. E eu sou muito ética. Eu falei ‘eles não tem nada a ver com essa cagada. Eu vou fazer esse trabalho’. Foi a pior coisa que eu fiz, porque eu entrei, uma filha da p*** de uma produtora quis se fazer em cima da minha dor”, afirmou.
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