O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu manter a condenação de Leandro Lehart, fundador do grupo Art Popular, por estupro e cárcere privado. A sentença, de nove anos, sete meses e seis dias de prisão em regime fechado, foi mantida após o tribunal rejeitar um recurso apresentado pela defesa do músico. Ainda há possibilidade de novos recursos.
Os crimes pelos quais Lehart foi condenado ocorreram em 2019. De acordo com a denúncia, o cantor teria estuprado uma mulher com quem mantinha um relacionamento e a mantido presa em um banheiro de sua residência. A vítima também relatou ter sido submetida a atos humilhantes e degradantes. A condenação inicial foi proferida em setembro de 2022 pela 17ª Vara Criminal de São Paulo, mas Lehart pôde recorrer em liberdade.
Pronunciamento da defesa de Leandro
Após a rejeição do recurso, a defesa de Leandro Lehart divulgou um comunicado nas redes sociais do cantor, afirmando que recorrerá novamente: “Conforme noticiado hoje pela imprensa, em que pese voto do Relator absolvendo Leandro Lehart, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por maioria, manteve a sentença de primeira instância”. O texto ainda destaca que os “autos permanecem em segredo de justiça” e que os advogados seguem confiantes na “restauração da verdade” pelo Judiciário.
A condenação continua válida, e o caso ainda pode seguir para outras instâncias judiciais, conforme novos recursos sejam apresentados.
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