O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou denúncia contra Júlio Cesar de Oliveira por gravar e divulgar, sem consentimento, conteúdo íntimo do ator Reynaldo Gianecchini. O caso foi enquadrado nos artigos 216-B e 218-C do Código Penal, que prevê pena de até cinco anos de reclusão para quem compartilha registros de cenas íntimas sem autorização. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.
Investigação e Tentativa de Aproximação
A promotora Ana Maria Aiello Demadis relata que Júlio tentou, desde 2018, contatar Gianecchini por meio das redes sociais, e, em 2022, o ator respondeu, dando início a uma amizade virtual.
Com o tempo, Oliveira teria enviado mensagens de teor sexual e fotos nuas, solicitando que Gianecchini também compartilhasse imagens.
Após ganhar a confiança do ator, Júlio conseguiu que ele aparecesse em cenas íntimas, que foram gravadas sem o consentimento do artista, segundo a denúncia. Quando Gianecchini decidiu se afastar, a promotoria afirmou que Júlio, motivado por vingança e em busca de seguidores, divulgou o vídeo nas redes sociais.
Repercussão e Consequências
A promotora destaca que a exposição causou “profundo abalo” ao ator, enquanto Júlio teria alcançado um breve aumento de popularidade e seguidores, suposto objetivo inicial. Em sua defesa, Júlio alegou que o celular havia sido hackeado, mas, segundo a promotora, essa versão é “fantasiosa”.
Júlio de Oliveira foi chamado para prestar depoimento, mas optou pelo silêncio.
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