O ex-secretário de turismo de Bariloche, Gastón Fernando Burlón, sofreu um grave atentado na tarde de quinta-feira, 12 de dezembro, no Rio de Janeiro. Ele acabou baleado na cabeça e no tórax ao entrar por engano no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, guiado pelo GPS enquanto se dirigia ao Cristo Redentor.
A Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) investiga o caso, que envolve dois adolescentes suspeitos de atirar contra o veículo.
Gastón Burlón viajava em um Volkswagen Taos com sua esposa, Nadia Loza, e dois filhos. Ao entrar na comunidade do Escondidinho, entretanto, . o carro acabou interceptado por dois criminosos que ordenaram a parada do veículo. De acordo com relatos, Burlón acelerou e, nesse momento, houve ao menos dois disparos que o atingiram.
Baleado na cabeça e no tórax, o ex-secretário foi socorrido ao Hospital Municipal Souza Aguiar, onde permanece internado. A gravidade dos ferimentos impediu uma cirurgia imediata. Um projétil de pistola segue alojado em sua cabeça. A esposa bem como os filhos de Burlón prestaram depoimento à Deat.
Violência contra ex-secretário ganha repercussão internacional
A polícia realizou uma perícia na comunidade, onde localizou projéteis de pistola e o veículo, que colidiu contra um muro durante a fuga. A Polícia Militar também esteve no local para remover o carro.
O caso teve ampla repercussão na imprensa argentina. O jornal La Nación destacou que o incidente ocorreu a apenas sete quilômetros do Cristo Redentor e dez de Copacabana. Já o Clarín enfatizou a longa carreira de Burlón no setor turístico, incluindo seis anos como secretário de turismo em Bariloche. O Río Negro relembrou que Burlón estava de férias no Brasil.
A esposa de Burlón, Nadia Loza, também possui atuação destacada no turismo, sendo secretária de turismo da província de Salta, na Argentina. Ela e os filhos estavam no carro durante o atentado, mas não sofreram ferimentos.
A Deat busca identificar os adolescentes suspeitos e apurar as circunstâncias do crime. O caso reforça os riscos enfrentados por turistas que utilizam aplicativos de GPS em áreas de risco no Rio de Janeiro.
Fonte: OFuxico