Elon Musk anunciou na quarta-feira, 28 de maio, sua saída do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). O órgão surgiu na administração Trump para cortar gastos e reformar a burocracia federal.
Nomeado como funcionário especial em janeiro, Musk tinha mandato previsto de 130 dias, mas optou por antecipar sua saída.
Em sua rede social X, Elon Musk agradeceu a Donald Trump pela oportunidade:
“À medida que meu período como Funcionário Especial do Governo chega ao fim, gostaria de agradecer ao Presidente Trump pela oportunidade”, destacou ele, primeiramente.
Apesar do tom cordial, fontes próximas indicam que a decisão se deu por descontentamentos com a direção das políticas econômicas recentes do governo.
Durante sua gestão, Elon Musk propôs cortes de US$ 160 bilhões no orçamento, ou seja, bem abaixo da meta inicial de US$ 2 trilhões. Ele enfrentou resistência ao tentar reduzir gastos em áreas protegidas, como Previdência Social e Medicare. Além disso, sua atuação foi marcada por polêmicas, incluindo milhares de demissões e o fechamento de agências federais .
Críticas ao pacote fiscal e tensões internas
A saída de Musk ocorre após críticas ao pacote fiscal proposto por Trump, apelidado de “big, beautiful bill”. Em entrevista à CBS, Musk expressou desapontamento:
“Estou desapontado ao ver o enorme projeto de lei de gastos, francamente, que aumenta o déficit orçamentário, não apenas o diminui”. Ele argumenta que o pacote compromete os esforços do DOGE para reduzir o déficit e a burocracia .
As divergências se estenderam a outros membros do governo. Em abril, Musk criticou o assessor Peter Navarro, responsável pela política tarifária, chamando-o de “verdadeiro idiota” e “mais burro que um saco de tijolos” em postagens no X . Navarro rebateu, classificando Musk como “montador de carros” devido à dependência de peças estrangeiras pela Tesla .
Fonte OFuxico