A repórter da Globo, Duda Dalponte, fazia entrada ao vivo para o Jornal Hoje na tarde de quarta-feira, 26 de novembro, quando foi agredida por torcedores do Flamengo, Ela estava no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, onde admiradores do clube se aglomeravam em espera pelo embarque dos jogadores rumo a Lima, no Peru. A partida decisiva da Libertadores contra o Palmeiras acontecerá no sábado, 29 de novembro.
Durante a reportagem, Duda se posicionou em frente à torcida. De repente, sofreu múltiplos puxões de cabelo. O primeiro ocorreu enquanto ela falava ao vivo. A jornalista reagiu, mas seguiu a transmissão. Logo em seguida, voltou a ser alvo. O segundo puxão levou Duda a interpretar o ato como intencional. No terceiro, ela girou o corpo para tentar identificar o agressor. A câmera capturou o momento. O âncora do telejornal, Roberto Kovalick, retomou a programação e a imagem da repórter saiu do telão.
O incidente surpreendeu colegas de emissora e espectadores. A cobertura previa ambiente agitado e muita gente empolgada. Contudo, ninguém esperava comportamento agressivo dirigido à mulher que trabalhava.
Repercussão e posicionamento da jornalista
Nas redes sociais, o vídeo logo se espalhou. Internautas reagiram com indignação. Uma usuária no X (antigo Twitter) escreveu: “Depois falam que misoginia fica só na internet. Olha o nível de misoginia. Simplesmente quis atacar a mulher sem contexto algum, apenas por ser mulher”. Outros criticaram a emissora por mandar uma repórter mulher para cobrir multidão majoritariamente masculina.
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