Anitta se manifestou após perder mais de 100 mil seguidores no Instagram, por conta de um carrossel de fotos sobre o Candomblé, sua religião. Em vídeo, a Poderosa disse não se importar com a situação e que não julga as pessoas que deixaram de acompanhar a rede social.
“Quando eu vejo as pessoas falando ‘sai fora, tá repreendido’ (…) Não consigo ter raiva, não consigo julgar essas pessoas. Acho que cada um reflete aquilo que aprendeu, aquilo que tem medo, o que tá vibrando no momento”, declarou.
A cantora explicou que hoje busca influenciar seus seguidores de uma maneira diferente. “Todo mundo tem fases na vida em que não foi um ser humano tão incrível assim, então não consigo ver os xingamentos e ter raiva. Não mais, um dia já tive. O que consigo é continuar fazendo coisas que acredito que possam influenciar pessoas a serem mais, buscar uma evolução”, completou.
Sobre a perda de seguidores, Anitta explicou que não se importa com um número menor de pessoas que a acompanham nas redes. “Quando tenho uma opinião de algo forte, acabo cortando um grande grupo que me acompanha. Mas ficam os bons, ficam ao seu lado quem você verdadeiramente quer. Nesse momento da minha vida estou escolhendo qualidade em vez de quantidade. Hoje procuro relevância e me orgulhar do que estou fazendo, independente se vai ser sucesso ou não”, disse.
A Poderosa contou que está em uma fase da vida e que não tem problema em fazer show para um menor público. “Está tudo bem, faço feliz. Com exatamente o tipo de música e o estilo que quero fazer. Houve uma fase em que valorizei muito o material, a quantidade, o tamanho, ser a mais bombada, a mais falada, a número um. Hoje estou valorizando estar em paz dentro de mim e ter tempo de praticar a minha espiritualidade”, pontuou.
“Antigamente vivia com a casa cheia, agora conto nos dedos quem eu chamo e o mesmo faço pra minha carreira neste momento. Canto pros poucos e bons que estão afim, e quem não estiver tá tudo bem também”, descreveu.
Ela agradeceu os fãs que estão ao seu lado e explicou que não vai ficar julgando as pessoas que estão a criticando. “Acho que quando a gente morre, não ter porque ter medo. Deixa o amiguinho. Não é da tua conta o que acontece com ele. Pra mim não existe uma verdade, todo mundo tem a sua verdade e gosto de acompanhar todas”, contou.
A artista explicou que vai falar sobre várias religiões na música e que assiste missas pela televisão e reza o terço católico com sua mãe e que se encontra um pouquinho em cada religião.
Metrópoles