Ana Maria Braga retornou ao comando do “Mais Você”, da TV Globo, nesta segunda-feira, 11 de novembro, após um afastamento para tratar do seu quinto diagnóstico positivo de Covid-19. No reencontro com o público, a apresentadora não poupou críticas e chamou atenção ao comentar sobre a novela “Mania de Você”, escrita por João Emanuel Carneiro e exibida no horário nobre da emissora.
Durante o programa, Ana Maria conversou com a comentarista Tati Machado sobre os desdobramentos dos próximos capítulos da trama. Ao ouvir as previsões para o episódio da noite, ela fez comentários críticos sobre o enredo.
Tati antecipou que a personagem Luma assumiria a autoria de diversas receitas, afirmando que sua rival, Viola, em síntese, teria roubado todas elas. Além disso, mencionou que o capítulo traria confusões no restaurante, com um show, presença policial e até risco de prisão para o personagem Rudá.
“A Luma vai assumir tudo, Ana. Vai falar que a Viola roubou todas as receitas dela. Vai ter um show naquele restaurante, vai ter polícia. E o Rudá também tem muito risco de ser preso”, relatou Tati. A resposta de Ana Maria foi rápida: “E vai ter polícia? Mas não tem como roubar receita. Na real, isso não existe”, rebateu a apresentadora, evidenciando seu desconforto com a situação.
Ana Maria Braga detona roteiro
Ana Maria Braga detonou e destacou que a trama não refletia a realidade, explicando que receitas culinárias não podem ser consideradas propriedade exclusiva. Segundo ela, qualquer pessoa pode replicar receitas, pois são de domínio público.
“Qualquer pessoa pode copiar a receita de qualquer pessoa, porque é livre, é domínio público. E agora, como é que faz? Tem que avisar o pessoal da novela”, declarou, em suma, pedindo uma adequação à equipe de dramaturgia da Globo.
Louro Mané, o papagaio do programa, aproveitou a deixa e comentou em tom de brincadeira: “Galera da dramaturgia, toque de Ana Maria. João Emanuel, olha aí!”, reforçando a observação da apresentadora.
Tati Machado tentou seguir com a pauta, mas Ana Maria manteve seu ponto sobre a falta de verossimilhança na narrativa. “Saberemos nos próximos capítulos. Mas não é crime, entendeu? Você disse que vai ter polícia, mas só se prender por outra coisa, porque se for por causa da receita, não tem como”, concluiu.
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