O “Saia Justa” exibido no GNT na noite de quarta-feira, 16 de julho, abriu espaço para um tema cada vez mais presente nas conversas sobre afeto: a não-monogamia. Deborah Secco, convidada especial da noite, participou do debate com Juliette, Eliana, Bela Gil e Erika Januza e abordou com franqueza o tipo de relação que considera ideal.
A partir de sexta-feira, 18 de julho, Secco estará no ar com o reality “Terceira Metade”, do Globoplay. A atriz contou que o novo projeto acompanha casais dispostos a abrir a relação para uma terceira pessoa.
Na conversa, Deborah deixou evidente seu posicionamento sobre o modelo tradicional. “Fui traída em todas as minhas relações”, revelou. De acordo com ela, essa vivência repetida a fez repensar o formato vigente.
Me pergunto todos os dias: ‘Eu acredito de fato no formato da monogamia?’ Não acredito”.
Apesar disso, destacou que vive hoje uma relação monogâmica com o produtor musical Dudu Borges. “Hoje, funciona. Amanhã vai funcionar? Amanhã vamos ver”, refletiu.
Conforme a atriz, os combinados entre eles se constroem com base no presente. Ela afirmou que prefere revisar as regras do relacionamento frequentemente, conforme as fases do casal evoluem. “Meus combinados são refeitos diariamente”, pontuou, reforçando que a confiança segue como pilar.
Bela Gil desmonta mitos sobre relações não-monogâmicas
No mesmo programa, Bela Gil acrescentou outra perspectiva ao tema. Ao explicar que não-monogamia não se resume à quantidade de parceiros, ela destacou a liberdade como ponto central.
“As pessoas têm uma impressão de que a diferença entre não-monogamia e monogamia é a quantidade de parceiros. Não necessariamente”, observou.
Em seguida, relatou sua própria experiência: mesmo com pensamento não-monogâmico, prefere se envolver com apenas uma pessoa por vez.
“Eu gosto de me apaixonar, de me relacionar”, contou. Para Bela, o desejo de exclusividade pode surgir, mas não deve partir da imposição do outro. “A exigência da exclusividade não existe”, disse. Ao abordar possíveis sentimentos por terceiros, sugeriu que o diálogo prevaleça. “Preciso conversar com você porque tá rolando um negócio”, exemplificou.
Fonte OFuxico