Há quem diga que não, mas a conversa entre o presidente Lula (PT) e Donald Trump acendeu um fio de esperança na economia do Brasil. Tanto que o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) encontrou-se, em Brasília, com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, para defender a inclusão de produtos de madeira e móveis na lista de exceções ao tarifaço norte-americano que o governo brasileiro pretende negociar com os Estados Unidos. Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, foi acompanhado por representantes do Fórum Parlamentar Catarinense. Seleme apresentou dados sobre os setores de madeira e de móveis em Santa Catarina e sua relevância nacional e internacional.
De acordo com Seleme, a reunião foi convocada para discutir a situação das indústrias de madeira e móveis e o vice-presidente afirmou que estes setores são ‘a prioridade das prioridades’, em função do que representam para a economia. Ele traçou um cenário com expectativa de evolução e relatou que o governo brasileiro solicitou a suspensão temporária da tarifa de 40% enquanto as negociações estão em curso, resumiu, após o encontro.
Outra demanda da FIESC foi a ampliação e revisão dos programas de ajuda às empresas exportadoras, de forma a mitigar os impactos sociais e econômicos da crise gerada pelo incremento das tarifas pelos Estados Unidos. O documento entregue a Alckmin aponta que Santa Catarina foi responsável por 36,7% das exportações brasileiras de produtos de madeira para o mundo em 2024.
Fonte: Engeplus