Giovanna Lancellotti, musa da Beija-Flor para o Carnaval 2026, teve o nome envolvido em mais uma polêmica nas redes sociais. A atriz dividiu opiniões dos internautas durante a escolha do samba-enredo da agremiação na última quinta-feira (25/9), quando protagonizou uma homenagem às religiões de matriz africana.
Durante a performance, a musa, que é casada com Gabriel David, herdeiro da escola e presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), se ajoelha e reverencia outras duas dançarinas que representavam duas divindades africanas: Iemanjá, rainha do mar; e Oxum, senhora das águas doces.
Nas redes sociais, internautas questionaram a decisão de escalar uma atriz que é branca para protagonizar a apresentação, enquanto outras duas artistas negras foram jogadas para segundo plano.
“Imaginem uma reunião, seis pessoas em volta da mesa, o líder diz ‘o tema é ancestralidade’, alguém sugere ‘vamos colocar a Giovanna Lancellotti’ e todos concordam. Não é possível”, escreveu um.
“Desculpe minha mãe Yemanjá! MDS”, comentou outra. “Agora que o Carnaval virou um ‘carnaval’ mesmo”, ironizou uma terceira. “Vamos dar mérito para essas lindas representando as mamães das águas”, destacou uma quarta, afastando os comentários negativos.
Em 2026, a Beija-Flor entra na Avenida com o enredo Bembé: Maior Candomblé de Rua do Mundo. A escola carioca homenageará o “Bembé do Mercado”, uma celebração religiosa tradicional que há mais de 136 anos é realizada em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, reunindo mais de 60 terreiros de religiões de matriz africana.
Fonte Metrópoles