Ao longo dos anos, a Ferrovia Tereza Cristina foi fundamental para o crescimento e desenvolvimento de 14 cidades da região Sul.
De lá para cá, a FTC já transportou mais de 80 milhões de toneladas de carvão mineral e cargas em geral. No total, já foram investidos R$ 66,12 milhões na operação e mais de R$ 355 milhões já foram arrecadados ao Tesouro Nacional.
Privatizada em 1997, a Ferrovia Tereza Cristina S/A (FTC) comemora, em 1º de fevereiro de 2025, seus 28 anos de atuação na região sul de Santa Catarina, consolidando-se como um agente essencial ao desenvolvimento da região a qual está inserida e à economia do Estado.
Com 164 km de extensão, suas locomotivas percorrem 14 municípios, entre Siderópolis e Imbituba, transportando carvão mineral até o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL), em Capivari de Baixo, e promovendo a integração entre o Terminal Intermodal Sul (TIS) e o Porto de Imbituba.
A trajetória da FTC reflete a evolução do transporte ferroviário no Estado e sua crescente importância para a economia local. Segundo a assistente administrativa Josyellen Mendes, que acompanhou de perto o desenvolvimento da ferrovia, esse é um momento importante para o setor. “Trabalhar na FTC tem sido uma experiência enriquecedora. A cada dia, vejo o impacto que a ferrovia tem não apenas na economia, mas também na vida das famílias que residem nas comunidades lindeiras. Nosso compromisso com a qualidade nos impulsiona a melhorar constantemente, e ver toda a evolução que tivemos até aqui é gratificante”, ressalta a ferroviária que há 12 anos trabalha na empresa.
Além de Josyellen, outros colaboradores destacam o comprometimento da empresa com a eficiência, segurança e bem-estar das comunidades e trabalhadores.
O engenheiro André Guaresi compartilha sua experiência ao longo dos anos: “A segurança sempre foi nossa prioridade máxima. Em nosso trabalho, cada detalhe importa — desde a manutenção preventiva das locomotivas até a gestão de riscos nas operações. Garantir a integridade física dos nossos colaboradores e das comunidades ao longo da ferrovia é uma responsabilidade que assumimos com seriedade e dedicação. A evolução contínua dos nossos processos reflete nosso compromisso com um ambiente seguro e sustentável”, orgulha-se.
O transporte de milhões de toneladas de carga também é um destaque na história de progresso da Ferrovia, que tem encurtado distâncias e gerado oportunidades.
O diretor-presidente da concessionária, Benony Schmitz Filho, afirma: “O carvão mineral transportado pela FTC é essencial para a matriz energética de Santa Catarina e do Brasil. A integração com o Porto de Imbituba facilita o escoamento da produção local e amplia as oportunidades de exportação para as empresas da região. Estamos conectados ao futuro das indústrias e da economia”.
A Ferrovia tem, também, como pilar a responsabilidade socioambiental, promovendo iniciativas sustentáveis que beneficiam a todos.
Os trens diesel-elétricos e os vagões fabricados com plástico reciclável, atualmente em operação, por exemplo, auxiliam no desafogamento das rodovias, transportando grandes volumes de carga com menores emissões de poluentes, se comparados a outros veículos que realizam o mesmo tipo de transporte pesado.
Entre seus projetos de responsabilidade social, destaca-se o Trem de Natal, iniciativa que, desde o primeiro ano da FTC, beneficia milhares de pessoas que vivem ao longo da linha férrea.
A bordo de uma locomotiva, os voluntários ferroviários, acompanhados do Papai Noel, transportam brinquedos, carinho e a magia do Natal às famílias.
Com as certificações ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001, a FTC reafirma seu compromisso com a qualidade, a sustentabilidade e a segurança, pilares que sustentam todas as suas operações.
Ao olhar para o futuro, a empresa segue com a missão de ser um propulsor do progresso, com foco na eficiência e na confiabilidade dos serviços prestados.
Há 28 anos, a Ferrovia Tereza Cristina reafirma sua relevância no cenário econômico do Estado e do País, consolidando-se como uma das grandes responsáveis pela integração regional e pelo impulsionamento do setor industrial.
Fonte: Sul agora