Participação em três títulos de campeonatos estaduais, um de Recopa Catarinense e um acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro. Com este histórico, o atacante Eder alcançou no último sábado, dia 20, a marca de 100 jogos com a camisa do Criciúma ao entrar em campo na partida contra o Flamengo, pela 18ª rodada do Brasileirão. Formado nas categorias de base do clube, o jogador comemora a marca em um momento em que ele não sabe até quando seu corpo e sua mente vão suportar atuar profissionalmente.
Em sua primeira passagem pela equipe profissional do Tigre, entre 2004 e 2005, foram 34 jogos. Destaque dentro de campo, logo se transferiu para a Europa nas temporadas seguintes, passando pela Itália e China, até retornar ao Brasil onde defendeu o São Paulo entre 2021 e 2022 e retornou ao clube de origem em janeiro de 2023 onde fez mais 66 partidas. Dos mais de 180 gols que tem na carreira, 25 foram com a camisa preta, amarela e branco do Criciúma.
“Comemorar esta marca tem um significado muito especial. São 100 jogos com a camisa do Criciúma. Não é apenas um número. Eu sei quanto sacrifício eu tive que fazer para chegar ao profissional, desde as categorias de base, em 2002, todo o percurso que um menino de 14 anos fez para chegar até o profissional. Hoje, comemorar esses 100 jogos é uma emoção única, em um clube que desde a minha estreia no profissional a torcida sempre me abraçou com muito carinho”, destacou Eder ao exibir a sua camisa com a quantidade de jogos pelo tricolor.
O atacante retornou ao clube em um momento de reestruturação e ascensão. O Criciúma retornava para a elite do futebol catarinense depois de uma temporada na segunda divisão. O Tigre também iniciava uma temporada na Série B do Campeonato Brasileiro que mais tarde terminaria com o acesso para a Série A nacional. “Quando eu cheguei aqui tinha uma expectativa muito grande, mas o grupo me acolheu, desde aqueles jogadores que já estavam há mais tempo aqui até o staff do técnico Cláudio Tencati. A eles eu agradeço. Se consegui viver este sonho de ganhar o que ganhamos e chegar ao acesso foi porque eles me acolheram e fizeram a minha readaptação no clube ser importante”, destacou.
Aposentadoria
Ao fim de 2023, a presença de Eder no clube era incerta. A reta final daquela temporada foi de convívio de intensas dores que até os dias atuais ele convive. Mesmo assim, decidiu continuar por, pelo menos, mais um ano. O clube elaborou um cronograma para utilizar o jogador que ora atua como titular e ora entra em campo ao longo da partida.
Ele sabe que a sua carreira como atleta profissional está chegando ao fim. Já declarou abertamente que o Criciúma deve ser seu último clube, mas ainda não está no momento de pendurar as chuteiras.
Fonte: Engeplus