Não basta ser a maior do Brasil, tem que ser do mundo! Um artigo do jornal the New York Times destacou Pabllo Vittar como a sucessora de RuPaul, a drag queen mais famosa do mundo e apresentadora do reality “RuPaul’s Drag Race”.
“RuPaul ainda pode ser a queen das queens, mas a herdeira da coroa global já chegou”, comenta a publicação, reconhecendo o impacto e o sucesso da artista brasileira.
O jornal ainda relembra momentos importantes da carreira de Pabllo, desde seu início humilde até suas conquistas significativas na música e no entretenimento.
Além de seu talento artístico, Pabllo Vittar é conhecida por seu ativismo político, usando sua plataforma para apoiar a comunidade LGBTQIA+.
Pabllo reina, mas comunidade enfrenta problemas
O reconhecimento de Pabllo como uma figura de destaque mundial reflete uma mudança cultural significativa. Seu sucesso simboliza esperança e resistência para a comunidade LGBTQIA+, demonstrando que a arte e a visibilidade podem abrir caminhos para mudanças sociais.
Isso porque o Brasil ainda enfrenta um cenário alarmante de violência contra pessoas transexuais. A reportagem destaca, por exemplo, que desde 2008, mais de 1.840 pessoas transexuais foram assassinadas no Brasil. Mais que o dobro do próximo país mais mortal, o México, de acordo com o monitoramento da Transgender Europe, um grupo de defesa.
“O Brasil lidera o ranking todos os anos desde o início do rastreamento”, destaca a reportagem, sublinhando o contraste entre a visibilidade da artista e a realidade enfrentada por muitos.
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