Os professores da rede pública estadual de Santa Catarina seguem sem uma proposta do governo do Estado em relação às reivindicações da categoria. Eles foram recebidos esta semana pelos secretários de Administração e Finanças, porém, segundo a conselheira estadual do Sinte em Tubarão, Tânia Fogaça, “a única coisa que disseram foi que existe a intenção de mexer no plano de carreira, reajuste e na descompactação, mas só para o ano que vem”, conta.
A reunião esta semana deveria ser a apresentação, por parte do governo do Estado, de uma proposta sobre a descompactação da carreira e do reajuste salarial, além de outras pautas, o que, segundo Tânia, não ocorreu.
Ela afirma que o sindicato não aceitou o que foi dito e que não seria feito este acordo, “então, marcaram mais uma reunião para a próxima semana, dia 26”, pontua. “É uma indignação geral, toda a categoria está arrasada. Vamos aguardar mais uma semana e depois decidiremos o que será feito. O prazo que demos para as propostas foi de 60 dias, quando suspendemos a greve, e ele se encerra no dia 8 de julho. Portanto, esperamos que até lá o governo nos faça uma proposta viável, para que a greve não precise voltar”, destaca.
A greve dos professores teve início no dia 23 de abril e foi suspensa no dia 8 de maio. Uma das principais reivindicações do Sinte-SC é a realização de um novo concurso público no Estado.
Além do concurso, outras reivindicações do sindicato são o reajuste do piso nacional na tabela salarial, com descompactação da tabela; aplicação da hora-atividade para todos os trabalhadores da educação e revogação total do desconto de 14% aplicado na folha de pagamento dos aposentados.
Fonte: Diário do Sul