No confronto diante do Juventude, pela estreia da Série A do Campeonato Brasileiro, foi apresentado uma renda bruta de R$ 240.080,00, com o público total de 12.408. Só de sócios, entraram 11.269 pessoas: a cada associado que entra, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) exige que se coloque o valor simbólico de R$ 20 para poder calcular os impostos do número final, com isso soma-se o valor de R$ 225.380,00. Os outros R$ 14.700,00 foram recebidos em vendas de ingressos mandantes e visitantes. Nesta partida, também, tivemos 599 crianças na arquibancada – estas, por lei, não tem custo algum.
Em dia de jogos, são muitas taxas para pagar:
- 5% do valor total da receita bruta para a Federação Catarinense
- 5% de INSS do valor total da receita bruta
- Antidoping, despesa de consumo
- Arbitragem, auxiliares e fiscais
- Despesas operacionais
- Logística do jogo
- Policiamento
- Transporte e hospedagem da arbitragem
- Quadro móvel
- 20% do INSS da remuneração líquida (ingressos vendidos) da partida para arbitragem, auxiliares e fiscais
- Seguro torcedor
Ao somar tudo, a direção carvoeira chegou ao prejuízo de R$ 136.536,95. No próximo jogo em casa, que será apenas dia 19 de maio, contra o Palmeiras, a gente deve ter um número mais positivo para o Criciúma, que deverá vender muitos ingressos pelo adversário que irá enfrentar. Até lá, são informações para a gente estudar.
Ah, vou repetir: é óbvio que o Tricolor tem o plano de sócios, com 18 mil adimplentes e se torna uma receita importante para a equipe. São apenas dados divulgados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) da primeira partida do Criciúma, no Heriberto Hülse.
Fonte: Engeplus