A Justiça de São Paulo negou o pedido de exumação do corpo de Gal Costa, falecida em novembro de 2022. O pedido, feito por Gabriel Costa, filho da cantora, não se encaixa nas atribuições da Vara de Registros Públicos, encarregada de analisar a solicitação.
A juíza pediu que o processo seja encaminhado à polícia, na Central de Inquéritos Policiais e Processos (CIPP), que deve apurar os fatos narrados por Gabriel Penna Burgos Costa.
“A questão trazida pelo requerente não é apenas registral, mas também notícia-crime. Os fatos narrados sugerem a prática de delito em face da Sra. Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa”, afirma a decisão.
O pedido do filho, Gabriel
Gabriel Costa queria que o corpo de sua mãe fosse exumado e submetido a uma necrópsia para esclarecer a causa de sua morte, questionando o atestado de óbito que menciona um infarto agudo do miocárdio. Este pedido levantou suspeitas e gerou uma onda de dúvidas entre os próximos da cantora, levando a justiça a redirecionar o caso para um patamar de investigação criminal.
A defesa de Gabriel questiona que Gal teve “morte natural por causa desconhecida”, e não infarto agudo do miocárdio. O advogado aponta que, no momento da morte da cantora, nenhum médico estava presente para atestar o verdadeiro motivo do óbito.
Acesso restrito
O pedido enviado pelo filho de Gal diz ainda que foi Wilma Petrillo quem recebeu o Samu na casa da artista e, após ter atestada a sua morte, proibiu “qualquer autópsia que fornecesse maiores informações e determinando desde logo o sepultamento em jazigo particular, de acesso restrito”.
“A questão aflige tanto o filho de Gal quanto amigos próximos da cantora, que, desde sua morte, realizam pleitos para investigação da causa da morte”, diz a petição.
O mistério envolvendo a morte da cantora motivou a defesa de Gabriel a apontar que “A situação se faz de tal modo misteriosa que o requerente, filho único e herdeiro se pergunta como veio a falecer sua mãe, que parecia estar bem, vivenciando o dia a dia em sua residência e, de repente, foi acometida, subitamente, com a morte, sem testemunhas que descrevessem como e porque se deu a passagem. Sem explicações”.
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