Não é etarismo, muito longe disso. É admiração. Falar que aos 61 anos Marcos Palmeira está com tudo não é exagero. É reconhecimento. E, porque não, orgulho! Sim, já que quem é noveleiro tem uma certa “intimidade” que nos aproxima dos atores, principalmente daqueles cujo trabalho acompanhamos ou, para os mais novos, são alvos de pesquisas e buscas na web.
Trabalhando com ator desde 1975, quando fez o primeiro papel no especial de fim de ano O Menino atrasado, sobrinho de Chico Anysio – o pai dele é irmão do falecido humorista – estreou em novelas em 1986, numa participação na novela Roda de Fogo, e não parou mais.
Atualmente na pele de José Inocêncio, em Renascer, novela na qual, em 1993, fez o João Pedro, o artista se destaca, mais uma vez. Para ele, o segundo reencontro com uma obra revisitada de Benedito Ruy Barbosa – o primeiro foi Pantanal, trama da qual esteve também nas duas versões – é mais um presente.
“Nunca fui um ator muito elogiado nem muito criticado. Passei na média. Não tenho preocupação com isso”, disse ele.
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