Virgínia Fonseca é um dos grandes nomes da internet brasileira e os números comprovam essa afirmação: no Instagram, a influencer conta com 46 milhões de seguidores. Ao longo da carreira, a jovem soube capitalizar essas marcas, com a criação de empreendimentos, polêmicas e, agora, um novo desafio. Em 2024, a paranaense e esposa de Zé Felipe vai contar com um programa próprio, o Sabadou, em meio à gravidez do 3º filho.
Mas, o que Virgínia vai levar para o programa? A jovem ganhou muita fama na internet com dancinhas, principalmente no período de explosão do TikTok. Porém, ela garante que vai investir em formatos já consagrados da televisão. “O programa é superlegal, com games, desafios, bate-papo… a minha mãe arrasou no piloto, viu? É uma responsabilidade grande ser apresentadora”, descreveu.
“É uma responsabilidade e tanto falar com tantas pessoas, por isso é importante filtrar o que é construtivo e mostrar as coisas do jeito que eu vejo e como eu e minha família somos mesmo”, pontuou.
João Mesquita, diretor do Sabadou, foi franco sobre o que a emissora espera de Virgínia. “Ela é uma excelente comunicadora e seus números evidenciam o grande potencial que ela tem para ser apresentadora na televisão”, opinou.
A ideia de trazer influenciadores que acumulam números estratosféricos nas redes sociais para a programação televisiva é uma estratégia crescente no Brasil. Há exemplos de mediano sucesso, como Jade Picon em uma novela, e outros de retumbante fracasso, por exemplo, Rafa Kalimann – que comandou o muito criticado Casa Kalimann por um breve período. Nem mesmo no território da internet, a coisa funcionou tão bem: Felipe Castanhari não decolou com o show Mundo Mistério na Netflix.
A futura apresentadora sabe que os grandes números das redes sociais não garantem, imediatamente, sucesso na televisão. “Estar em rede nacional é um desafio, a estrutura é maior, a quantidade de equipamentos, pessoas por trás, a audiência também… e a responsabilidade”, avalia. Virginia terá então que convencer um público cada vez mais envelhecido da televisão e não a turma de jovens que estão nas redes sociais.
Metrópoles