Duas obras importantes e reivindicadas há muitos anos pelos moradores de Braço do Norte e região seguem caminhos distintos no município. As duas relacionadas ao Hospital Santa Teresinha (HST). Uma delas caminha a passos largos para a conclusão, a outra, no entanto, segue paralisada desde 2013 – e utilizou recursos do governo do Estado.
A obra de ampliação do HST segue dentro do previsto. Segundo a direção da instituição, está na fase de reboco da parte externa e instalação da parte hidráulica interna. “A obra tem começo e fim pré-definidos, já que seus recursos estão assegurados. Salvo a questão da climatização, que sofreu alterações legais pós-pandemia da covid-19 e que estamos buscando os recursos necessários juntos aos órgãos competentes”, explica o presidente do hospital, Pedro Michels Neto.
A obra prevê a instalação de dez leitos de UTI para a região, além de agência transfusional. A ampliação prevê ainda um novo Centro de Diagnóstico e Imagem (CDI) e Ambulatório de Especialidades. “Com a ampliação, passaremos a ser referência em saúde em toda a região, passando de baixa e média complexidade para média e alta. Esta obra é resultado da união de forças entre a comunidade e poder público, onde foi amplamente discutida e avalizada”, salienta Pedro.
As obras de ampliação e implantação da UTI do Hospital Santa Teresinha (HST), em Braço do Norte, iniciaram em fevereiro do ano passado, com o início do levantamento topográfico para locação das estacas da fundação da nova estrutura. O novo prédio terá 5,3 mil metros quadrados e está sendo erguido no terreno de pouco mais de dois hectares ao lado do hospital. A construção ficará interligada com a atual sede.
Iniciada em 2012, construção de novo hospital segue sem definição
Enquanto as obras de ampliação do Hospital Santa Teresinha, de Braço do Norte, seguem, as obras do que seria um novo HST, no bairro Rio Bonito, estão paralisadas desde 2013. Em 2020, um levantamento feito pelo DS já mostrava que, na época em que foi apresentado, em 2007, o projeto de construção do hospital chegou a ser orçado pelo governo do Estado em R$ 15 milhões.
As obras iniciaram em 2012 e foram paralisadas no ano seguinte. A maior parte dos recursos utilizados para a construção da obra veio do Estado. A construção do novo prédio foi decidida e teve início em gestões passadas.
Hoje, de acordo com o presidente da instituição, Pedro Michels Neto, a diretoria do HST segue em constante discussão com autoridades regionais, municipais e entidades de classe em busca de uma solução definitiva para a obra que lá se encontra.
“A decisão segue sempre em ampla discussão com a comunidade e interessados, além dos associados do Hospital Santa Teresinha. A instituição é a maior interessada para que seja encontrada uma solução que beneficie toda a comunidade, em especial a do Rio Bonito. Mesmo assim, o HST ainda mantém investimentos de vigilância, conservação, manutenção e questões legais da obra em dia”, pontua Pedro.
“Foram e estão sendo realizadas reuniões periódicas sobre aquela obra, que é de responsabilidade do hospital e em prol da comunidade. Essas questões já foram apresentadas e discutidas amplamente”, completa o presidente.
Fonte: Diário do Sul