Só faltou a nave para ficar completo. Mas Xuxa proporcionou aos altinhos que lotaram o Kinoplex Platinum Rio Sul, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite de segunda-feira, 10 de junho, um revival dos bons.
Também não teve dancinha e cantoria, mas a eterna Rainha dos Baixinhos, ao lançar o esperado “Xuxa, O Documentário”, do Globoplay, trouxe à tona toda a atmosfera dos idos dos anos 80 e 90, época e que era imbatível na popularidade, nos índices de audiência, no prestígio e, sobretudo, no coração dos fãs pelo mundo afora.
Na presença de seus familiares, muitos amigos, quase toda a equipe de seus programas, desde a extinta TV Manchete, vários amigos, a maioria das ex-paquitas e paquitos e uma legião de fãs, a loira era só sorrisos, a bordo de um elegante look Fend.
Ela era só emoção ao destacar o trabalho, que fecha com chave de ouro a comemoração de seus 60 anos, completados em março: “Poder ver as pessoas, encontrar as pessoas e ver a minha história através da visão delas. A própria Marlene, que fazia tempo que não a via. Todas as pessoas que trabalhavam comigo, mexeu muito comigo”, disse Xuxa à OFuxico.
Saber da sua história através de pessoas que estavam perto de você é muito diferente. Revisitei a minha história através do olhar das pessoas”
Dividido em cinco episódios, o documentário estreia na próxima quinta-feira, 13 de julho. Durante o lançamento, a artista conversou por longo tempo com a imprensa e abriu o coração, uma característica que se tornou mais uma de suas marcas, depois que ela rompeu com Marlene Matos.
- Com direção geral de Pedro Bial, o documentário, que terá cinco episódios semanais, mostra bastidores do universo que envolvia a eterna Rainha dos Baixinhos;
- A série documental destaca memórias de Xuxa e resgata a sua trajetória, desde o início como modelo, passando por sua carreira como atriz, até a fama internacional;
- O reencontro com Marlene Mattos, com que não falava há 19 anos, foi, segundo a loira, um dos momentos mais tensos;
- Xuxa afirmou que sentiu falta, no documentário, até das Paquitas que não falam mais com ela.
A vontade incessante de se tornar avó, segundo ela, ficou ainda mais latente a partir deste trabalho: “Sem pressão pra minha filha, estou com muita vontade de ser avó, mas queria muito que meus netos tivessem a possibilidade de ver minha história através do doc.”, ressaltou.
“Vai ser pra guardar, pra dizer: ‘Isso aqui foi um pouco do que a vovó viveu’. Estou muito preparada pra isso, pra ser chamada de vovó e poder mostrar minha história. Já pensou? Em vez de mostra álbum de família ou relembrar conversas, dizer: ‘Olha aqui, vem aqui coisa pequena, gostosa, deliciosa da vovó, e vamos ver a história da vovó. Estou muito satisfeita porque já estou visualizando isso”, disse ela.
OFuxico