O governador Jorginho Mello assinou ontem a ordem de serviço para a elaboração do plano aeroviário de Santa Catarina, o Paesc. O trabalho será realizado pelo Laboratório de Transporte e Logística (LabTrans/Ufsc) e, a partir deste estudo, será possível levantar informações para orientar o desenvolvimento do setor no Estado, como demandas de passageiros, linhas aéreas e cargas.
O último plano foi realizado em 1989. O contrato tem o valor de R$ 1.472.700, com prazo de nove meses para a execução. “Criamos uma secretaria focada em aeroportos justamente para garantir investimentos e melhorias nas estruturas que temos aqui no Estado. Temos que melhorar a utilização dos aeroportos, garantindo a vinda de mais empresas aéreas e de mais voos comerciais e domésticos”, destacou o governador Jorginho Mello.
No fim de março, chegou a ser feita uma apresentação por técnicos especialistas do próprio governo do Estado ao secretário estadual de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, para um diagnóstico preciso da situação dos aeroportos de Santa Catarina, incluindo o Aeroporto Regional Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna.
Agora, com o Paesc, Beto Martins diz que a expectativa quanto ao Aeroporto Regional de Jaguaruna é a mesma para os demais aeroportos do Estado.
“O estudo vai analisar os potenciais de crescimento, qual a demanda, qual o mercado regional que pode ser atendido, ou seja, ele vai mostrar claramente este potencial baseado em estudos com base científica. O grande propósito é dar com maior exatidão o potencial de crescimento de cada aeroporto, até porque o governo não pode nortear seus investimentos em cima de instrumentos amadores, de dados ultrapassados, como o último de 1989, quando nem existia o aeroporto regional, inclusive. Demos um passo fundamental para este planejamento para o setor aéreo”, pontua.
“O Paesc vai ser um divisor de águas para o setor aéreo catarinense. Vamos poder estabelecer prioridades nos investimentos e abrir um diálogo com as empresas de aviação para a ampliação da malha aeroviária”, completa Beto Martins.
Fonte: Diário do Sul