Prevista para encerrar hoje, a campanha nacional de imunização contra o vírus influenza, causador da gripe, tem números abaixo do esperado em Santa Catarina.
Na região, mais de 173 mil pessoas poderiam receber a vacina. O grupo são todas as pessoas acima dos seis meses. Destas, quase 80 mil não compareceram aos postos. Apenas 54,93% do grupo apto a receber a vacina foi imunizado.
No Estado, apenas 40,35% do público-alvo tiveram o imunizante aplicado. O déficit da população a ser imunizada em Santa Catarina supera 1,75 milhão de pessoas.
Na região, a cidade que mais vacinou foi Armazém, chegando a 94,1% do público-alvo, seguida de Pedras Grandes, com 79,47%, Capivari de Baixo, com 74,60%, e Santa Rosa de Lima, com 71,39%.
As doses estão disponíveis em quase todos os postos de saúde. Desde o dia 12 de maio, a cobertura foi ampliada para toda a população acima de seis meses, independentemente de estar ou não dentro do público-alvo.
A vacina da gripe protege contra as principais cepas do vírus da influenza. Ela é anualmente atualizada para uma proteção eficaz. Em 2019 e 2020, a campanha de vacinação atingiu mais de 90% de adesão da população. Nos últimos anos, no entanto, o índice despencou, ficando até abaixo de 70% em 2022, a doença provocou mais de 1.600 mortes em todo o país.
Manifestações como dor no local da injeção são comuns e ocorrem em 15% a 20% dos pacientes, sendo benignas e geralmente resolvidas em 48 horas.
A vacina é fabricada com vírus inativados, fragmentados e purificados, ou seja, não é capaz de induzir o desenvolvimento da doença. Além disso, a composição e a concentração de antígenos são atualizadas a cada ano, seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além disso, o Ministério da Saúde reforça que o imunizante pode ser administrado simultaneamente com outras vacinas do calendário nacional.
Fonte: Diário do Sul