Com um amplo catálogo de atrativos naturais como cachoeiras e suas belas formações rochosas, Grão-Pará é um dos municípios do sul da região mais procurados por turistas.
O contraste entre Serra e Litoral é o grande atrativo de Grão-Pará, município de 6.500 habitantes, em cujo território está situada a Estrada da Serra do Corvo Branco, que possui alguns dos visuais mais privilegiados de Santa Catarina.
Grão-Pará oferece ainda ao visitante estabelecimentos turísticos, produtos artesanais e a simpatia de um povo acolhedor. Estima-se que há cerca de 105 cachoeiras com mais de 5 metros de altura distribuídas nas propriedades dos grãoparaenses.
Apesar do setor turístico ter um crescimento mais visível, são as indústrias e a agricultura que mais impulsionam o desenvolvimento de Grão-Pará.
Além de ter uma agricultura diversificada, o município conta com grandes indústrias de abates de frango e suínos e é conhecida como capital catarinense do ataúde. São diversas empresas que produzem urnas mortuárias, molduras e painéis de madeira. Uma das empresas de destaque é a CAS Industrial.
Há 22 anos no mercado, a CAS Industrial Ltda gera mais de 200 empregos diretos e movimenta a economia local. Sua produção de urnas segue com destino a todo o território nacional, além da fabricação de painéis de madeira para exportação. “Optamos por Grão-Pará por ter mão de obra especializada neste setor e podemos dizer que nosso diferencial é a qualidade do nosso trabalho artesanal aliado às novas tecnologias e o bom atendimento ao cliente”, avalia o empresário Carlos Alberto de Souza, diretor da CAS.
Economia fortalecida e novas oportunidades
Com potencial turístico e industrial, Grão-Pará torna-se uma terra de oportunidades. De acordo com o prefeito Helio Alberton Junior, a economia local movimenta quase R$ 540 milhões por ano, ultrapassando o movimento econômico de cidades maiores. O setor industrial é responsável por quase 50% desse montante junto com a agricultura, sendo que a maior receita do município vem do ICMS.
Com as indústrias de ataúdes e abates de frango e suínos, uma das demandas é a mão de obra. São centenas de oportunidades de trabalho que devem atrair novos moradores ao município nos próximos anos. “Nossa maior dificuldade para atender todo esse mercado é a mão de obra, que está escassa. Temos vagas para mais de 200 pessoas nas empresas e agricultura. Temos um mercado forte. A falta de energia também é um impasse. Estamos atuando junto à cooperativa de energia para construção de uma subestação e melhoramento de rede para subsidiar a demanda de crescimento das empresas”, comenta o prefeito.
Ele complementa que com essas expansões e abertura de novas vagas de trabalho, a tendência é aquecer a economia, movimentar o comércio e estimular o desenvolvimento de todos os setores. O município também está em processo para conceder o parque estadual à iniciativa privada com investimento médio de R$ 20 milhões. “Acreditamos que isso vai estimular ainda mais a vinda de turistas que irão consumir no nosso comércio local, o que potencializa melhorias no município.”